A mãe de Maitê, de 3 anos, baleada durante o tiroteio em Seropédica, na Baixada Fluminense, em 9 de abril, fez um pedido para conseguir recursos a fim de continuar o tratamento da criança.
Nesse confronto também foram atingidos o irmão e a mãe de Maitê. O episódio violento ainda vitimou o universitário Bernardo Paraíso, de 24 anos. O estudante estava em frente a um supermercado quando o confronto começou. O rapaz, ferido por 3 disparos, morreu no local.
“Ela precisa de uma cadeira de rodas”, disse a mãe, Rosiane. “Há necessidade ainda de alimentos e de produtos de limpeza e de higiene”, pontuou.
Enquanto isso, Maitê faz uma sessão de fisioterapia semanal no Hospital Municipalizado Adão Pereira Nunes, unidade em que ficou internada por 22 dias, mas que não é referência em reabilitação. As assistentes sociais encaminharam a criança para a Rede Sarah com indicação de fisioterapia três vezes por semana.
Rosiane aguarda que Maitê seja chamada pelo Centro Internacional Sarah de Neurorreabilitação e Neurociências (Rede Sarah), mas não há vagas. “Ela está mexendo um pouco as perninhas, mas vai precisar muito de fisioterapia”, afirma a mãe.
Maitê foi baleada duas vezes, um projétil ficou alojado na região cervical, e o outro entrou pelo ombro esquerdo e parou na região do tórax, mas de raspão. Rosiane levou um tiro na perna esquerda, e o irmão de Maitê, Daniel, de um ano, foi atingido no joelho esquerdo.
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